segunda-feira, 17 de junho de 2013

Corrida São João 2013


Faz 100 anos S. João
temos todos de festejar!
Patrono de uma cidade nação, 
vamos ao Porto nos alegrar!

Como a manda a tradição (pelo menos nas corridas), marcamos presença na emblemática Corrida de São João no Porto, com 15 atletas.

O S. Pedro, como não ajudou com o tempo, coube a todos os atletas animarem este evento com cor, boa disposição e uma boa "dose" de corrida!

Foram 15km sempre ao longo da costa, onde podemos desfrutar do fresco do mar, com o contraste do calor humano em volta da prova, através do apoio dos populares.

Todos os nossos atletas conseguiram melhorar os seus tempos! Isto prova, que o espírito de equipa e a boa disposição que nos caracteriza, ajuda a que cada um de nós consiga melhorar a sua prestação, ao longo das provas que vamos participando, de ano para ano.

Bom São João para todos e não se esqueçam...

Keep it simple, just run!

domingo, 21 de abril de 2013

Maratona de Londres 2013


O nosso atleta Paulo Gomes participou hoje numa das provas mais emblemáticas da Europa, a Maratona de Londres.

Num ambiente claramente de festa, percorreu os 42km da prova com um sorriso na cara, onde claramente demonstrou o sentimento de alegria com este grupo aborda cada corrida. Pura diversão!

Fica o registo da concretização de um sonho ao ter a oportunidade de participar nesta prova e o desejo de em 2014 não ir sozinho, mas sim com a restante equipa dos No Tomorrow, que apesar da distância, o apoiou incondicionalmente! 

Parabéns Paulo pelo excelente resultado!

Até 2014!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Meia Maratona de Lisboa powered by Adidas Boost



Meia Maratona de Lisboa – No Tomorrow Running Team powered by Adidas Boost

Ontem realizou-se a maior prova do atletismo nacional, a Meia Maratona de Lisboa este ano com mais de 40.000 participantes. Lá no meio, se procurassem bem e como é habitual, lá estavam os No Tomorrow.

Não éramos muitos que a prova é longe, mas contávamos, para além de mim, o Pedro Silva Pereira, o Ricardo Rocha e o Luís Azevedo que, não estando inscrito pela equipa, já faz parte da família.

Na véspera da prova eu e o Pedro recebemos dois pares de Adidas Boost gentilmente cedidos para teste e, apesar de sabermos ser pouco aconselhável, quebramos a regra de ouro de que nunca se deve estrear sapatilhas no dia da prova e decidimos arriscar…

Isto porque num primeiro contacto, a sensação que se fica é de estarmos a calçar umas sapatilhas extremamente leves, quase umas pantufas que se colam e adaptam perfeitamente ao pé com uma total sensação de conforto.

Faltava só vê-los em acção e confirmar o sistema de amortecimento que, por experiências anteriores, é a parte fraca nas sapatilhas mais confortáveis.

E lá fomos nós para Lisboa, percurso reconhecidamente rápido, com a esperança de bater a barreira da 1:30 h que nos tinha acompanhado durante todo o ano anterior, no meu caso por uns míseros 13 segundos.

Na véspera mais uma vez mais não seguimos os conselhos sábios de descanso e em vez disso andamos a fazer turismo com passeios a pé à beira rio, tirar fotos com as vedetas convidas da Expo Maratona e a comer pastéis de Belém… Resultado pernas cansadas no final do dia e, no meu caso um agravamento da constipação que tinha desde o dia anterior.    

Lá estávamos à hora marcada em cima da ponte, com muitos Adidas Boost na linha da frente certamente na tentativa de chegarem ao tempo fixado pela marca para se obter o reembolso do preço pago.

Conseguimos ficar quase na linha da frente e, depois de se esperar pacientemente pelo tiro de partida, arrancamos bem na cabeça do longo pelotão quase sem perda de tempo. O companheiro Pedro Silva Pereira  saiu disparado, como é aliás habitual, e rapidamente deixei de o ver.  

Na minha estratégia de corrida, como é habitual quando existem pace-makers,  procurei-me colocar rapidamente à frente do balão da 1:30 h para garantir uma margem de conforto nos primeiros 5 km quase sempre a  descer.

No final da descida tudo conforme o previsto já com o balão claramente para trás e com um tempo bem abaixo do ritmo necessário para a 1.30 h.

Rumo ao primeiro retorno no Terreiro do Paço sempre em ritmo certo e sem qualquer problema físico, cruzo-me pela primeira vez com o Pedro que já levava uma vantagem considerável e seguia naquele passo leve de queniano branco que parece não ter qualquer dificuldade em comer quilómetros.

Dei a curva e verifiquei que apesar de mais lento cruzei com o balão da 1:30 h com uma vantagem considerável, consciente que as condições tinham piorado substancialmente com o calor a subir e o vento forte de frente a dificultar a progressão (eu sei que era o mesmo que minutos antes nos empurrava mas nessa altura não se nota).

Dos 10 aos 18 km, onde se situava o segundo retorno em Belém rumo à meta, o meu ritmo foi gradualmente diminuindo e a força escasseando. Recordo claramente ter pensado várias vezes que nunca mais via o Pedro a vir em sentido oposto – significando que ainda faltava muito para entrar no 3 km finais - e começar-me a convencer que ainda não era desta que caía a 1:30 h.

Fiz nesta altura um esforço muito grande para manter um ritmo aceitável e não olhar para trás para ver onde vinha o balão que temia estar cada vez mais próximo à medida que ia sendo ultrapassado por numerosos atletas.

Passo finalmente pelo Pedro que continuava aparentemente muito bem e com grande avanço. Trocamos uma saudação e percebi que da parte dele o objectivo estava alcançado.  Agora faltava eu…

Provavelmente o momento mais difícil da prova é quando, logo a seguir ao retorno, apercebo-me que o balão da 1:30 h vem quase colado a mim. Confirmei as minhas piores expectativas, ia mais lento estava cansado e ainda faltavam 3 km.

Foi nesse momento que tomei a decisão mais acertada de toda a corrida ao concluir que tinha de acelerar até onde desse nos 3 km que faltavam, aproveitando o vento que voltava a soprar a favor. A dada altura começo a ouvir um atleta espanhol que, certamente à procura do mesmo objectivo, incentivava insistentemente um seu companheiro a não abrandar que já faltava pouco.

A forma entusiástica como o fazia, a garra que demonstrava, serviram-me de estímulo e decidi tentar acompanhá-los, falhando propositadamente os abastecimentos finais.

Olhava para o relógio e nunca o tempo passou tão depressa …  só ao entrar na curta recta da meta tive a certeza que iria conseguir o objectivo – sofrido mas, talvez por isso, mais saboroso. Ainda acelerei no final para tentar fazer um tempo oficial inferior à meta estabelecida que, vi hoje, que falhei por 2 segundos.
1:29:39 é o novo tempo a bater porque os que cá andam sabem que é mesmo assim:  procurar ir sempre um pouco mais rápido ou mais longe superando os nossos próprios limites, mantendo o prazer essencial que é correr.

Logo após a meta encontro o Pedro, a nossa estrela, a ser entrevistado pela SIC num dos momentos de glória dos No Tomorrow. Após um abraço, percebi que tinha feito um tempo canhão 1:24:56 que pulverizou o seu recorde pessoal.

Como é habitual todos acabaram bem, o Luis Azevedo com 1:31 e o Ricardo Rocha com 1:44 na segunda meia maratona e um novo recorde pessoal.

Outro ponto também muito positivo foi não termos de devolver os Adidas Boost ao Presidente João Pinto que disse que só ficávamos com eles se fizéssemos menos de hora e meia…
É verdade, não falei mais do teste às Adidas Boost…

Foi por um excelente motivo porque, após os primeiros minutos em que lhes prestei alguma atenção em relação ao comportamento em corrida e amortecimento, não pensei mais nas sapatilhas.

Parece-me que é dos melhores elogios que um atleta de fundo pode fazer a esse acessório essencial, correr como se eles não estivessem lá.

O grau de amortecimento, apesar da reduzida dimensão e peso da sola, é bastante bom como o prova a ausência de dores musculares ou articulares no dia seguinte a uma corrida com umas sapatilhas que nunca tinha usado. Não aquecem demasiado e, como referi acima, encaixam e adaptam-se perfeitamente no pé.

O Boost não nos faz certamente saltar como cangurus, mas a verdade é que fizemos ambos os nossos melhores tempos na distância, no meu caso sem sequer estar nas melhores condições físicas. 
Foram as Boost ou não? eis a questão… nada como experimentar!

A mim convenceram-me e serão as sapatilhas oficiais para a Maratona de Londres que irei correr já em Abril.  Ao Pedro também e vão viajar até à Maratona de Madrid uma semana depois.

Porque já sabem, para nós, com ou sem sapatilhas, o importante é correr como se não houvesse amanhã!

Paulo S Gomes

No Tomorrow Running Team


Entrevista do Pedro Silva Pereira à SIC:


terça-feira, 12 de março de 2013

Treino Conjunto

No passado dia 3 de março realizamos na marginal de Gaia um treino conjunto com os É de Shot International! Foi uma manhã diferente e cujo resultado foi este:

domingo, 20 de janeiro de 2013

Meia Maratona Viana Castelo 2013


Eis que tivemos a 1ª prova oficial de 2013. E que começo...

Depois de dois dias de intenso temporal, Domingo foi dia de irmos ao Norte do país para a belíssima Meia Maratona Manuela Machado em Viana do Castelo.

O tempo não deu tréguas e obrigou a que os nossos atletas tivessem que correr sempre debaixo de chuva e ventos fortes!

Mais isso não impediu que estivessem presentes 11 atletas, onde tivemos algumas estreias em Meias Maratonas. Para o Ricardo Rocha, Gaspar Sousa e Helena Barros ficam aqui os sinceros parabéns pela excelente prova e que esta tenha sido a primeira meia maratona de muitas que este grupo irá participar.

Depois da prova, o habitual convívio à volta da mesa! Bem, as calorias queimadas na prova, rapidamente foram repostas com o típico arroz de sarrabulho em Ponte de Lima... uma pessoa tem que comer!

Venham as próximas provas, para que os nossos atletas possam voltar a brilhar! Dia 03 de Fevereiro, estaremos no Trail de Santa Iria em Gondomar.


Até lá, bons treinos.